A China planeja criar uma agência central para gerenciar o fluxo de dados dentro do país e no exterior, o Wall Street Journal relatou, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
Pequim pretende estabelecer um novo departamento nacional de dados que se tornará o principal supervisor de questões relacionadas a dados, o Diário relatado. A mudança centraliza o poder sob uma agência, em vez dos órgãos que agora supervisionam o gerenciamento de informações, incluindo a Administração do Ciberespaço da China.
As autoridades chinesas enfatizaram nos últimos anos a necessidade de fortalecer seu controle sobre os dados valiosos gerados por setores da economia, incluindo a indústria da Internet.
Globalmente, os governos estão cada vez mais tentando obter melhor visibilidade e controle sobre o fluxo de informações, principalmente à medida que surgem novas tecnologias dependentes de dados, como a inteligência artificial.
O presidente Xi Jinping está se movendo para consolidar o domínio do Partido Comunista sobre a segunda maior economia do mundo, divulgando planos para mudanças radicais na burocracia da China e mais influência nas empresas privadas.
A mudança ocorre em um momento crucial para a economia da China, que está crescendo perto de seu ritmo mais lento em décadas, após anos de restrições estritas da Covid e uma disputa geopolítica mais ampla com os EUA que impôs tarifas punitivas, sanções e restrições à exportação de tecnologia avançada.
Pequim mostrou suspeitas nos últimos anos sobre a enorme quantidade de dados que as empresas privadas estão acumulando na era móvel, uma das principais razões por trás de uma ampla repressão do governo a empresas como Ant Group Co. e Didi Global Inc., que começou no final de 2020.
O regulador de dados previsto teria poderes para investigar o uso de algoritmos de software para manipular dados ou incentivar o vício em internet, o Diário relatado. Também poderia identificar vulnerabilidades de segurança cibernética e decidir se as empresas multinacionais que operam no país podem exportar dados para o exterior, acrescentou o jornal.
Não está claro como os vários órgãos que agora lidam com dados, do CAC ao Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, irão trabalhar com o novo órgão, o Diário disse.
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