Nos últimos anos, as exchanges de criptomoedas se tornaram um alvo popular para hackers, resultando em perdas significativas para investidores e exchanges. Como resultado dessas ameaças, algumas bolsas começaram a oferecer seguros para proteger os fundos de seus clientes em caso de invasão.
Neste artigo, veremos os riscos associados aos hacks de troca de criptomoedas, bem como os diferentes tipos de seguro disponíveis e suas limitações.
As exchanges de criptomoedas são plataformas centralizadas que facilitam a compra e venda de criptomoedas. Como as criptomoedas são tão valiosas, essas trocas se tornaram um alvo popular para hackers que procuram roubar dinheiro dos usuários. Vários hacks de alto nível nos últimos anos resultaram em milhões de dólares em perdas para investidores e bolsas.
A falta de supervisão regulatória é um dos riscos mais sérios associados aos hacks das exchanges de criptomoedas. As trocas de criptomoedas, ao contrário das instituições financeiras tradicionais, não estão sujeitas aos mesmos regulamentos e supervisão, tornando mais difícil responsabilizá-las no caso de um hack.
Além disso, a natureza descentralizada das criptomoedas torna quase impossível recuperar fundos roubados.
Para resolver essas preocupações, algumas trocas de criptomoedas começaram a fornecer seguro para proteger os fundos de seus clientes no caso de um hack. As bolsas normalmente fornecem dois tipos de cobertura de seguro: seguro de câmbio e seguro de cliente.
No caso de um hack, o seguro de câmbio protege a própria troca. Esse tipo de seguro normalmente cobre perdas cambiais causadas por um hack, como perda de fundos e despesas operacionais. Não pode, no entanto, cobrir perdas incorridas por clientes cujos fundos foram roubados.
O seguro do cliente, por outro lado, protege os clientes cujos fundos foram roubados como resultado de um hack. Os clientes podem ser obrigados a pagar um prêmio por esse tipo de seguro, que normalmente cobre perdas até um determinado valor, como US$ 100.000.
Embora o seguro possa fornecer alguma proteção contra os riscos de hacks de troca de criptomoedas, é importante observar que essa cobertura tem limitações. Uma das limitações mais significativas é a falta de supervisão regulatória, o que torna difícil manter as exchanges responsáveis pelas perdas incorridas como resultado de um hack.
Além disso, o seguro pode não cobrir todos os tipos de perdas. Algumas apólices, por exemplo, podem não cobrir perdas causadas por erro humano, como envio de fundos para endereço errado. Além disso, a cobertura do seguro pode ser limitada pela quantidade de fundos disponíveis para cobertura, o que significa que perdas maiores podem não ser totalmente cobertas.
Outro fator importante a considerar é que o seguro pode não estar disponível para todas as exchanges de criptomoedas. Trocas menores ou menos estabelecidas podem não ter recursos ou capacidade para fornecer cobertura de seguro, deixando seus clientes vulneráveis a perdas no caso de um hack.
A primeira limitação que vale a pena mencionar é a velocidade. A velocidade das trocas de criptografia é significativamente mais lenta do que as trocas normais. Além disso, eles também não são muito eficientes quando se trata de armazenamento de dados. Outra limitação é o uso de APIs pelos mercados de troca de criptomoedas, o que dificulta o acesso de terceiros a dados nessas plataformas.
Um dos maiores problemas com as trocas de criptomoedas é a falta de liquidez. Existem apenas algumas exchanges de criptomoedas que oferecem uma ampla variedade de moedas e tokens, enquanto a maioria das outras negocia apenas algumas moedas específicas. Isso significa que se você quiser comprar ou vender uma moeda que não seja uma das principais, como Bitcoin ou Ethereum, provavelmente terá que fazê-lo em uma bolsa que não tenha muita liquidez.
As trocas de criptografia geralmente não conseguem lidar com grandes transações rapidamente. Isso pode causar atrasos nas negociações e levar à perda de oportunidades para investidores que precisam vender ou comprar rapidamente.
Por último. outro problema com as exchanges de criptomoedas é a falta de regulamentação e transparência. Embora a maioria das exchanges criptográficas possua sistemas para evitar atividades fraudulentas, elas geralmente não fornecem nenhuma informação sobre como esses sistemas funcionam ou quem os opera. Isso torna difícil para os usuários saberem que tipo de protocolos de segurança estão em vigor ou quão confiáveis são seus serviços em geral.
Os hacks em exchanges de criptomoedas representam um risco significativo para investidores e exchanges, com potencial para perdas financeiras significativas. Embora o seguro possa fornecer alguma proteção contra esses riscos, é fundamental considerar cuidadosamente as limitações de tal cobertura e selecionar uma bolsa que forneça segurança robusta e conformidade regulatória.
À medida que a indústria de criptomoedas cresce e evolui, podemos esperar mais esforços para melhorar a segurança e reduzir o risco de hackers.
No entanto, os investidores devem permanecer vigilantes e tomar precauções para proteger seus fundos, como o uso de carteiras de hardware e autenticação de dois fatores. Os investidores podem mitigar os riscos de hacks em exchanges de criptomoedas e proteger seus investimentos a longo prazo, mantendo-se informados e tomando as devidas precauções.
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