Apesar de vivermos tempos em que as mulheres ocupam cada vez mais posições de liderança na comunidade das criptomoedas, há dados que mostram que sua participação continua baixa, principalmente na América Latina.

Segundo dados da bolsa chilena de criptomoedas, Buda.com, o nível de participação das mulheres da região no ecossistema bitcoiner chega a apenas 25%.

Quanto à distribuição por país, mulheres na Argentina lideram a lista com 60%. Segue-se a Colômbia com 25%, o Chile com 10% e o Peru com 6%, como destaca a bolsa.

“Os números mostram que as mulheres ainda estão sub-representadas neste setor, especialmente no Chile”, disse Jazmín Jorquera, gerente de operações da Buda.com.

Nesse sentido, Jorquera falou sobre um evento que a bolsa chilena realizará nos próximos dias, no qual pretendem “destacar as oportunidades que esta tecnologia [Bitcoin] Ele permite que cada vez mais mulheres se envolvam e protagonizem as discussões sobre criptomoedas, porque o Bitcoin não discrimina.

33% das mulheres se sentem seguras ao investir em criptomoedas

Outro dado a destacar, foi fornecido por Gracy Chen, CEO da Bitget exchange. O executivo indicou que apenas 33% das mulheres sentem-se confiantes em sua capacidade de tomar decisões de investimento.

Em sua opinião, para entender primeiro o que impede as mulheres de investir em criptomoeda, é importante entender que as investidoras costumam ter uma “perspectiva financeira mais sóbria”. Como resultado, eles podem estar menos “dispostos a investir em ativos de risco, como criptoativos”, pois são frequentemente considerados voláteis.

Outro fator que impede as mulheres investir em criptomoedas tem a ver com educaçãode acordo com a bolsa.

“É por isso que, para alimentar seu crescimento, é importante fornecer oportunidades de networking e orientação para ajudar a criar um ambiente mais inclusivo, além de fornecer uma educação confiável”, disse Chen.

Em suma, a executiva considera que o acesso à educação financeira e oportunidades de trabalho são a base para a entrada das mulheres no mundo das criptomoedas. Mas o debate e as mudanças devem ser transversais a toda a sociedade.

Conforme relatado pelo CriptoNoticias, existem estudos recentes que mostram que as coisas estão mudando e que tanto homens quanto mulheres estão vendo o Bitcoin da mesma forma, sem distinção. Embora elas preferem passar mais tempo pesquisando do que os homens.

Na verdade, as mulheres estão otimistas sobre o futuro do Bitcoin e estão abertas a comprar a criptomoeda assim que entenderem como ela funciona.

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